Usar alguns conceitos de estratégia de negócios na sala de aula pode render bons frutos no aprendizado.
É possível que você já tenha ouvido falar que muitos executivos utilizam os fundamentos da estratégia militar no mundo dos negócios. Ao longo dos anos, essa prática dos homens de gravata tem trazido bons resultados, na medida em que consideram o mercado um campo de batalha entre as empresas, cada uma buscando ocupar seu espaço.
Um bom estrategista, por sua vez, sabe que o êxito da estratégia está ligado aos conhecimentos que tem do oponente e de outros elementos importantes, como o ambiente onde se desenrola a batalha, a capacidade do exército inimigo e a força do seu próprio exército. A partir daí, cada batalha tem suas estratégias e a reação de cada oponente é única.
O fato curioso é que a ideia de personalização estratégica pode também ser aplicada em sala de aula. Legal né? Vamos dar umas pinceladas rápidas sobre isso, então.
Ao avaliarmos o ambiente da sala de aula, como um campo de batalha, o que vemos? Alunos de diferentes origens, aptidões e habilidades que, apesar das diferenças, são submetidos a metodologias e testes padronizados. A capacidade de compreensão para a aprendizagem, entretanto, é diferente em cada pessoa.
A teoria nos diz que existem vários grupos de inteligência entre as habilidades humanas, tais como: Inteligência musical, interpessoal, lógica-matemática, emocional e por aí vai. E o que isso quer dizer? Que aplicar a mesma estratégia de aprendizagem para diferentes públicos pode não ter a mesma eficácia.
Lembra do ensinamento do bom estrategista? Para cada oponente, uma estratégia de batalha!
O docente estratégico, diante dessa realidade, deve buscar conhecer seus alunos, identificando como cada um deles compreende o tema apresentado, e quando isso ocorre.
Mas para que serve isso? Para conhecer qual o tipo de inteligência predomina e, a partir daí, estabelecer a melhor estratégia de ensino para aquele aluno.
Verdade seja dita, nesse particular, a IA (Inteligência Artificial) tem se mostrado grandemente eficaz. As plataformas de aprendizagem personalizada têm se valido dessa lógica em larga escala.
Mas também o professor pode caminhar nesse sentido. Basta observar a reação dos alunos, e o retorno que os testes apresentam, para perceber que alguns deles têm mais dificuldade em entender as explicações dadas em determinadas condições ou sob determinado enfoque. E é aí que a ação estratégica se torna necessária.
A ação do professor deve se concentrar, então, na utilização de outro tipo de argumento, método ou recurso que fale mais de perto ao aluno. Só assim este aluno conseguirá absorver o conteúdo na mesma proporção dos demais.
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A boa notícia é que as metodologias de ensino hoje disponíveis aos professores têm se mostrado bastante diversificadas, fornecendo um arsenal variado. Algumas delas:
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Resta escolher a que melhor se encaixa ao perfil e aos interesses do aluno. Conhecer os alunos pode ser, portanto, o gatilho para a elaboração de uma boa estratégia de ensino. Mas não perca de vista a questão central: trabalhar os temas em diferentes formatos, de acordo com as habilidades e interesses de cada aluno.
E lembre-se: Ferramentas digitais para ajudar na batalha não faltam.
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