A dificuldade de aprendizagem é um desafio comum nas escolas, enfrentado tanto pelos profissionais na área de educação como os próprios alunos e as famílias. Afinal, esse é um problema que afeta a todos os envolvidos na jornada educacional.
Mas como identificar e driblar a dificuldade de aprendizagem? Qual o papel da escola e da na família nesse processo? Continue lendo esse artigo!
Quando falamos em dificuldade de aprendizagem, estamos nos referindo sobre um ser que possui uma maneira diferente de aprender, seja por uma barreira que pode ser cultural, cognitiva ou emocional.
Por isso, é aconselhável que ao primeiro sinal da dificuldade de aprendizagem os pais e responsáveis considerem que esse quadro precisa de muita atenção e até mesmo acompanhamento com psicopedagogos, por exemplo.
É difícil identificar um aluno com dificuldade de aprendizagem logo no início do ano letivo, mas a identificação vem com o tempo, observando se as dificuldades são momentâneas ou se persistem. Assim, é papel da escola, por meio do professor, adotar novas metodologias que ajudem o aluno com dificuldade.
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Também é papel da escola fazer com o que o aluno não se isole dos demais estudantes, promovendo uma maior integração. Além disso, é dever da escola informar aos responsáveis sobre o processo de aprendizagem do aluno para que eles procurem profissionais que possam contribuir para o desenvolvimento do aluno.
Por isso, é importante que a escola tenha uma comunicação efetiva com pais e responsáveis, fortalecendo a relação e estreitando laços que auxiliem no desenvolvimento do processo educativo das crianças e jovens.
A família também precisa informar a escola, caso identifique alguma dificuldade, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
Muita gente costuma confundir dificuldade de aprendizagem com distúrbio de aprendizagem, mas existe uma diferença entre esses conceitos.
Como já falamos a dificuldade de aprendizagem é quando um aluno possui uma maneira diferente de aprender, mas isso não quer dizer que ele seja incapaz de aprender. Se trata de um obstáculo, uma barreira, um sintoma, que pode ser de origem tanto cultural quanto cognitiva ou até mesmo emocional.
Já o distúrbio de aprendizagem não está ligado a problemas de causas educativas, ele se refere a “um grupo de dificuldades pontuais e específicas, caracterizadas pela presença de uma disfunção neurológica“.
Os portadores do distúrbio de aprendizagem demonstram dificuldade em adquirir o conhecimento da teoria de determinadas matérias.
Separamos os principais distúrbios de aprendizagem, confira para entender melhor:
É considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração.
Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas.
Normalmente vem associada à dislexia, mas é caracterizado pela dificuldade que a criança apresenta com a fluência da escrita em vários aspectos, desde a junção de palavras de maneira inadequada à utilização de pouca ou muita força na hora de escrever.
É a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem sequências lógicas.
É a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
É a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como consequência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade.
É de extrema importância que o diagnóstico desses distúrbios seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.
Para ajudar os alunos com dificuldade de aprendizagem, é preciso que a escola tenha um bom planejamento fundamentado nas expectativas de aprendizagem, com atividades pensadas para cada faixa etária. Assim, é possível identificar se os alunos estão evoluindo no dia a dia.
Para auxiliar esses alunos com dificuldade, existe uma série de ações que a escola pode colocar em prática em parceria com toda a equipe. Confira abaixo algumas delas:
É papel do professor acompanhar os alunos individualmente durante todo o ano para verificar se elas estão aprendendo. Para isso, são necessários instrumentos de registro e avaliação diagnóstica, que ajudam a entender quais são as dificuldades do aluno.
Fazer reuniões frequentes com os docentes da mesma série é uma boa maneira de identificar alunos com dificuldade de aprendizagem, além de compartilhar boas estratégias e pensar em soluções para problemas comuns.
A participação da família na escola é essencial para o bom desempenho dos alunos. Por isso, é importante que a escola tenha um bom relacionamento com a família e converse frequentemente com pais e responsáveis.
Para enfrentar esse desafio, precisamos que professores, coordenadores, diretores, equipe, e famílias estejam todos juntos. Além disso, vale ressaltar que quando a dificuldade do aluno está relacionada com algum distúrbio, é fundamental que os profissionais da área da saúde sejam envolvidos.
Fontes:
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Obrigada por nós auxiliar com essas informações de dificuldade em aprendizagem. Foi enriquecedor para meu currículo.
Que bom que ajudamos você a aprender mais. Estamos juntos nessa jornada! ?
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