Em tempos de coronavírus e isolamento social, a dengue foi deixada um pouco de lado e pode ser um problema para as famílias, educadores e até mesmo para a escola que está fechada. O protagonista das aulas de biologia agora é o Covid-19, mas o Aedes aegypt continua sendo um grande vilão na nossa história.
É importante continuar lembrando dos outros vírus e doenças que devem ser prevenidos e que já faziam parte dos estudos na rotina escolar, assim como a zika e chikungunya.
Relembre os principais pontos que devem ser ressaltados sobre a dengue e como ela pode ser abordada com os alunos e responsáveis de forma remota durante a suspensão das aulas.
Enquanto as pessoas estão dentro de casa durante todo o dia, é ainda mais fácil serem contaminadas pela dengue, já que os focos costumam ser encontrados com mais frequência nas residência domiciliares.
A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypt. Para evitá-lo, é preciso fazer a limpeza adequada e não deixar água parada em recipientes como garrafas, pneus, vasos de planta, baldes, entre outros.
Além disso, é importante lavar o local com esponja para garantir que os ovos do mosquito não estejam na parede do vasilhame. Eles podem aderir na superfície por até um ano e eclodir novamente quando voltar a encher de água.
Também é interessante estimular os alunos e família a ter hábitos saudáveis durante o isolamento social. Manter uma alimentação rica em nutrientes que já faziam parte da sua rotina escolar ajuda a fortalecer o organismo.
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Essas dicas também valem para a escola, já que neste período sem aulas os prédios ficam fechados e mais vulneráveis ao acúmulo de água. Os gestores devem fazer um plano de contingência para manter a limpeza com apoio da vigilância sanitária.
A comunicação com as famílias é essencial para que a escola entenda quais são as necessidades dos alunos. Ao manter um diálogo aberto, os educadores podem identificar possíveis casos de dengue e auxiliar os responsáveis.
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Os principais sintomas são febre alta acima de 38.5 Cº, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo.
Nem sempre as crianças e adolescentes apresentam todos os sintomas, por isso é importante ficar atento ao sinal de febre nos primeiros dias, seguido de fraqueza, dores no corpo e coceiras.
A escola tem o papel de ensinar os alunos e famílias sobre saúde pública. Além de mostrar quais são os principais sintomas e formas de prevenção, também é importante informar sobre o tratamento.
Após a dengue ser diagnosticada por um médico, é preciso aliviar os sintomas com muito repouso e ingerir bastante líquido (água). Também é indispensável lembrar que não se deve tomar medicações por conta própria.
Para educar à distância, a escola precisa estar preparada para apoiar os alunos com métodos que vão além das aulas online. A aprendizagem deve ser repensada para o contexto atual em que estamos vivendo e com os recursos que estão disponíveis em casa, além da necessidade do apoio da família.
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Com a Agenda Edu, os professores podem propor leituras complementares utilizando a funcionalidade Atividades, enviar jogos e dinâmicas para ensinar sobre a dengue de novas maneiras lúdicas.
Além da biologia, a dengue pode ser estudada por diversas matérias. O professor de matemática, por exemplo, pode auxiliar em um estudo sobre a relação do crescimento urbano com a maior incidência do mosquito.
É interessante para a escola convidar um médico especialista para fazer uma videoaula ou transmissão ao vivo tirando dúvidas. É só utilizar a funcionalidade Atividades para enviar o link do vídeo ou Eventos para fazer a transmissão.
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Da mesma maneira, também é possível chamar um profissional para mostrar as formas corretas de limpeza e até mesmo marcar uma reunião com os responsáveis para falar de forma mais assertiva sobre as prevenções e cuidados para serem feitos em casa.
A escola pode utilizar a funcionalidade Comunicados para enviar informações, dicas, lembretes de prevenção, notícias oficiais e sempre manter uma comunicação aberta com famílias e alunos.
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Fonte:
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Queria apenas agradecer pelo excelente conteúdo e pela capacidade
de explanar estes assuntos de forma a que os mais leigos compreendam