O Enem é um momento de muita concentração e foco dos alunos por ser um exame anual para garantir a vaga no ensino superior. É uma alternativa aos vestibulares tradicionais que abre um ótimo leque de oportunidades para o futuro dos jovens.
Grande maioria das instituições atualmente buscam uma estratégia pedagógica onde o exame seja o grande foco no ensino médio. Isso ocorre porque a prova possui diferenciais e é preciso fazer com que o aluno esteja bem preparado.
Como a proposta do Enem é diversificada da abordagem utilizada por vestibulares, é necessário que algumas precauções sejam tomadas.
Assim, a instituição consegue manter seus alunos em um bom posicionamento, mas para isso, é preciso que haja o planejamento pedagógico que contemple e inclua atividades e iniciativas voltadas para o exame.
Esse planejamento deve ser implementado no início do ano letivo, sendo progressivo até o fim. Só a partir disso é possível elaborar algo realista para as atividades que englobem os professores e demais responsáveis pedagógicos.
É preciso pensar sobre qual é o grande foco do Enem para realizar propostas realistas para os alunos.
Como o grande objetivo do Enem é avaliar a capacidade que o candidato tem de resolver situações-problema utilizando o conhecimento do Ensino Médio, pode-se perceber que a tarefa não é fácil.
A prova é a junção de interpretação textual, memorização de conceitos, raciocínio, consciência dos principais acontecimentos (políticos, econômicos e culturais). Acima de tudo, é preciso que o aluno saiba associar teorias de diferentes ramos.
As questões da prova não são feitas apenas de comandos simples. Há um enunciado para contextualizar o que aparece, propondo ligações entre diversas teorias e buscando uma solução. Portanto, é possível afirmar que a proposta do problema tende a ser interdisciplinar, ou seja, exige que o estudante saiba trabalhar com diferentes habilidades.
O planejamento escolar ajuda e facilita para aplicar na prática o que é dito na teoria. Com um bom planejamento escolar definido, se torna mais fácil para entender como irá se desenvolver o ano letivo voltado para o Enem. É de extrema importância que todos os envolvidos nesse planejamento conheçam bem a realidade da escola, as turmas e a lógica que a prova pede. Dessa forma, é importante considerar algumas questões:
Essas iniciativas irão servir para o aperfeiçoamento de habilidades, mas também é preciso programar o mês onde cada uma delas ocorrer para que fique claro no cronograma estudantil quando será realizada cada atividade.
O primordial é pensar em maneiras de ajudar o aluno nesse momento tão conflituoso. O objetivo da escola – como principal – é a formação humana e a aprendizagem. O ensino médio já conta com uma carga pesada – tanto física quanto psicológica – para os estudantes, então é preciso planejar para que a pressão não seja ainda maior nessa etapa.
Mostrar para o adolescente que a nota ou desempenho que ele teve no Enem diz quem ele é se torna uma forma de afastá-lo do ambiente escolar, fazendo com que os estudos sejam um fardo independente de qual resultado tenha sido.
Portanto, lembre-se de contribuir para que o aluno perceba como as habilidades trabalhadas na escola irão acompanhá-lo por toda vida, auxiliando independente da profissão escolhida.
Para resolver as questões do exame e ir bem na redação, é necessário a interpretação de texto. Então, incentive a leitura com eventos voltados para esse tema, biblioteca acessível, visitações a bibliotecas públicas e ambientes propícios para realizar diversas leituras.
Quando os professores se unem aos gestores para garantir uma melhor aprendizagem, é mais fácil de acompanhar as turmas e prestar atenção em situações que necessitam de uma abordagem diferenciada. É natural que alguns alunos apresentem dificuldades e outros, maior facilidade.
Justamente para isso serve o acompanhamento, para mostrar para ambos os estudantes (o que tem certa dificuldade e o que tem maior facilidade) que eles estão nivelados de acordo com as necessidades específicas e que esse tipo de situação é normal.
A motivação começa internamente. É possível planejar uma série de estímulos para desencadear reações positivas nos alunos, onde a competência ganhará foco total, ressaltando o lado bom de cada um dos alunos. Valorizar o aluno é uma estratégia maravilhosa quando bem aplicada.
Quando há a refação de provas anteriores, o aluno tem a chance de entender como funciona a interdisciplinaridade da prova. Dessa forma, é possível calcular quanto tempo leva para cada matéria, o que é preciso para uma boa interpretação, identificação de dificuldades e desenvolvimento textual.
Quanto mais debates gerados sobre um determinado tema, maiores as chances de o estudante conseguir argumentar sobre. Essa dica facilita muito para a hora da redação, afinal, o aluno se esforçará para praticar leitura, interpretação e a própria escrita. O debate e a troca de ideias é uma ótima tática para facilitar na hora da prova.
Elemento decisivo na hora da realização da prova, afinal, além de saber o conteúdo, o aluno precisa saber se organizar. O Descomplica para Escolas possui diversos simulados para que o aluno possa fazer com o mesmo tempo da prova, dessa forma, dá para identificar os maiores riscos, problemas e onde melhorar para que no dia oficial da prova, tudo ocorra bem.
É preciso entender a importância do simulado nessa etapa. Sendo uma simulação do exame oficial, é possível treinar em algo que replicará as condições da prova. Através dos simulados, o estudante pode constatar se o seu método de estudo está surtindo efeito, por exemplo.
Por meio do desempenho das turmas em cada disciplina, a escola pode ter chances de ajustar o planejamento pedagógico, descartando algumas abordagens e inserindo outras necessárias de acordo com o rendimento dos alunos.
É mais produtivo dessa forma para descobrir eventuais fraquezas e dificuldades, dessa forma, é possível trabalhar esses pontos para que se ajustem antes do momento oficial do exame.
Como é uma grande prática para fazer com que o aluno chegue bem preparado para o exame, é importante que a escola estabeleça uma periodicidade. Não se deve deixar passar muito tempo entre um simulado e outro, mas é preciso que haja espaço para que o aluno absorva as partes onde teve maior dificuldade para alinhar seu desempenho.
Uma média boa para que seja possível executar pontos fracos e pontos fortes, é a de um simulado por bimestre, por exemplo. A proposta é para acostumar o aluno com a lógica do Enem, mantendo a mente dele funcionando voltada para a prova e evitando com que ele se assuste com o esforço e concentração que serão necessárias no dia da prova.
Para se organizar para os simulados, é interessante planejar de acordo com a estrutura da escola e com a opinião dos professores. Mas, essas são estratégias que variam de escola para escola. É interessante que haja uma revisão do conteúdo pré-simulado, dessa forma, os dados serão mais concretos sobre o desempenho dos alunos e do corpo docente, fazendo com que ambos se acostumem com a prova.
É necessário ter em mente que a missão das escolas é garantir a aprendizagem e a formação de futuros universitários conscientes. As estatísticas de notas de acordo com as provas não devem servir para categorizar os alunos, mas para reconhecer os participantes do ano anterior e incentivar os próximos.
Também se faz necessário lembrar do objetivo do exame para os estudantes para que não haja confusão sobre o que se espera. Quando a instituição trabalha a inteligência emocional do aluno, ele se prepara melhor para lidar com as situações – sejam elas boas ou não – que ocorrem diante do exame.
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Referências:
Blog do Enem
Descomplica
Geekie
Guia do Estudante
Revista Galileu
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