Já faz um bom tempo que educadores pregam a necessidade de tornar o processo de aprendizagem mais significativo para os alunos. Pois talvez esse momento tenha chegado. É que a nova geração, movida pelo propósito, está ávida em contribuir para a melhoria do planeta, e isso abre uma porta e tanto para um novo modelo de aprendizagem.
A consciência social vem ganhando força e engajando os jovens em projetos sociais e ações empreendedoras que busquem soluções para os problemas da comunidade. Este movimento fomenta uma aprendizagem ativa, que envolve os alunos em atividades mão na massa, permitindo que eles aprendam a partir de um contexto real e de forma vivencial.
Além de permitir que os alunos coloquem de fato a mão na massa, essa forma de aprendizagem estimula o desenvolvimento das chamadas competências socioemocionais, contribuindo para o aprendizado de valores como ética e cidadania, além de proporcionar a prática de habilidades como a empatia e o trabalho em equipe além, é claro, dos conteúdos técnicos aprendidos em sala de aula.
Importante observar que, qualquer que seja o projeto, ele obtém melhores resultados se escolhido pelos próprios alunos, com bases nas necessidades do entorno. Além disso, o problema apontado deve permitir que haja um alinhamento com o currículo, fazendo com que os alunos sejam guiados durante o projeto a partir do conhecimento adquirido em sala de aula.
Durante a elaboração do projeto, e a sua posterior implementação, os alunos são desafiados a trabalhar com números (estatísticas, controles, operações e equações), uma vez que é necessário quantificar e criar indicadores para monitorar a situação problema.
Do mesmo modo, aprendem a trabalhar em equipe, a elaborar pesquisas e relatórios, a interpretar dados e tabular resultados, além de construir gráficos e apresentações. Na etapa de implementação das soluções, também estarão diante das tomadas de decisão; do controle sobre o orçamento que as atividades e ações demandarão; do desafio de gerenciar pessoas e atingir metas.
Como em todo projeto desenvolvido em equipe, entenderão que estão todos conectados e, se um falha ou demora nas suas tarefas, todos sofrem as consequências. Daí aprenderem o significado da solidariedade no trabalho conjunto.
Em um mundo cada vez mais movido por propósitos, transformar o entorno da escola e suas ruas em sala de aula é também um fator que contribui para a motivação dos alunos. Quando os alunos se vêm diante de desafios reais isso faz com que se mobilizem na busca de soluções e tudo aquilo que aprendem nas aulas se torna útil e pertinente.
Ao contrário do aprendizado passivo, são os próprios alunos que vão ao encontro da aquisição dos conhecimentos, habilidades e atitudes necessários à solução do projeto em pauta.
Importante frisar, a importância das ferramentas tecnológicas nesse processo, em como cada vez mais elas são fundamentais para agilizar, monitorar e dinamizar o processo de aprendizagem dos alunos, mas esquecer também da importância do professor como mediador e orientador do uso das tecnologia.
Leia também: A importância do professor frente às novas tecnologias
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