Sabe quando você tem dificuldade em um assunto e seu amigo que domina vem te ajudar? Essa mesma lógica pode ser aplicada na sala de aula com os agrupamentos produtivos. Esse método nada mais é do que dividir os alunos em grupos para que eles aprendam juntos.
Quer saber como aplicar na sua escola e ajudar os alunos com mais uma forma de aprendizagem? Continue a leitura e aprenda dicas valiosas para utilizar os agrupamentos produtivos em diversas práticas pedagógicas.
É normal que uma escola não tenha todos os alunos completamente harmonizados, e sim em níveis diferentes de conhecimento. Na sala de aula, o professor pode identificar quais são os pontos fortes e fracos de cada um para criar agrupamentos produtivos.
Antes de tudo, é preciso definir qual conteúdo será abordado e qual é o objetivo da atividade. É importante fazer um diagnóstico inicial para investigar qual é o nível de conhecimento da classe e de cada aluno individualmente. Assim, o professor pode dividir em duplas, trios ou grupos de acordo com a necessidade.
Para planejar os seus agrupamentos produtivos, também é necessário conhecer bem os alunos e as suas características pessoais, entendendo como eles se relacionam com os colegas. Dessa forma, o relacionamento entre eles será positivo durante as atividades.
O ponto principal dos agrupamentos produtivos é que todos os alunos devem ser beneficiados. Não adianta unir duas pessoas que tenham as mesmas dificuldades. Ou seja, o ideal é que os conhecimentos sejam complementares.
A quantidade de alunos em cada grupo depende do conteúdo que será abordado e, principalmente, do objetivo da atividade. Também é interessante que seja feita uma apresentação ao final para os grupos mostrarem seus resultados para toda a classe. Além de compartilhar conhecimento, é uma excelente oportunidade para melhorar a oralidade da turma.
Leia também: Oralidade: como trabalhá-la na educação infantil
Agrupamentos produtivos em duplas são indicados para unir dois conhecimentos distintos de um mesmo assunto. É interessante observar os diferentes níveis de conhecimento antes de formar as duplas e garantir que os alunos aprendam juntos.
A estratégia de trios é ideal para estimular os alunos a defenderem o seu ponto de vista. Uma forma muito interessante de trabalhar esses agrupamentos produtivos é misturando diferentes idades, principalmente na Educação Infantil.
Outra maneira de trabalhar em trio é colocando um aluno com pouco domínio sobre o conteúdo com aquele que tem mais facilidade e um terceiro sendo intermediário. Assim, o mais incerto terá contato com o mais seguro de forma facilitada e sem se sentir inferior.
Grupos maiores têm mais diversidade com diferentes níveis de conhecimento. Dessa forma, pode-se exigir mais dos argumentos dos alunos e trabalhar temas mais polêmicos e complexos. Também é interessante para conteúdos mais abrangentes, já que a discussão será compartilhada entre várias pessoas.
Mais do que dividir conhecimento, os agrupamentos produtivos são uma importante metodologia para estimular a participação e engajamento dos alunos. Para eles, é mais interessante uma troca horizontal (aluno com aluno) do que vertical (professor com aluno).
Os benefícios são ainda maiores para alunos com dificuldades de aprendizagem, já que terão estímulos dos seus colegas para entender os conteúdos que são mais difíceis para eles. Além disso, é uma ótima oportunidade para estimular o bom relacionamento com a turma.
Leia também: Dificuldade de aprendizagem: como ajudar os alunos a contorná-la?
Então, que tal experimentar os agrupamentos produtivos na sua escola? Seus alunos vão desenvolver a liderança, argumentação, senso crítico e capacidade de resolver problemas. É um caminho interessante para encorajar a responsabilidade e o trabalho em equipe.
Fonte:
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Sempre trabalho no coletivo, pois os alunos com dificuldade no aprendizado, tende à aprender com os colegas, bem como, os mesmo são estimulados pela turma, ou seja, a uma troca de conhecimentos entre aluno/aluno/professor?
Obrigada por compartilhar sua experiência, Maria Luiza. :)
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E quando os alunos preferem conversar entre eles, e ai, não funciona.
Oi, Antonio! Sabemos que as famosas "conversas paralelas" podem ser bastante difíceis de lidar. Recomendamos esse artigo para te ajudar: https://jornadaedu.com.br/acontece-na-escola/engajar-os-alunos/