Para que o Orientador Educacional conseguisse conquistar seu espaço dentro da escola, ele teve que passar por vários períodos históricos até sua profissão ser reconhecida como tal e inserida nas dimensões pedagógicas.
Inicialmente, a Orientação Educacional tinha como função ajudar e auxiliar os alunos em sua escolha profissional, com o intuito de inseri-los no mercado de trabalho. Uma função focada somente no aluno, nos seus problemas dentro e fora da escola.
Leia também: Orientação profissional como ferramenta de gestão socioemocional
Até hoje, algumas pessoas ainda confundem o Orientador Educacional com um psicólogo, porém, embora também lide com problemas de convivência e com dificuldades de aprendizagem das crianças, a função do orientador se aproxima mais do aspecto pedagógico e não da dimensão terapêutica.
Com o tempo, a orientação educacional começou a ser questionada dentro das escolas, qual a sua verdadeira função e importância. Apenas nos anos 90, é que a orientação foi voltada para a construção do cidadão, para autonomia e formação do aluno.
Soft skills: competências e habilidades brandas
Dessa forma, o Orientador Educacional não é apenas um auxiliador ou um solucionador de problemas, mas sim um ator muito importante para a formação e construção de cidadãos dentro do ambiente escolar.
Os Orientadores Educacionais faz parte da equipe gestora, ao lado do diretor e do coordenador pedagógico. Como foi dito, ele é responsável pelo desenvolvimento pessoal de cada aluno, a formação e a construção do estudante como um cidadão dentro do ambiente escolar.
Em parceria com os professores e direção, busca oferecer uma educação de qualidade, rompendo barreiras além da escola.
Hoje, o papel do Orientador Educacional é ajudar o aluno na formação de uma cidadania crítica, e a escola, na organização e realização de seu projeto pedagógico e definição da rotina escolar. Isso significa ajudar nosso aluno “por inteiro”.
“É com esse desafio que o orientador, na prática, terá que lidar: ajudar o aluno, orientá- lo no sentido de permitir viver seus desejos, sonhos e paixões, que se interrelacionam com os saberes, com os fazeres, com o próprio conhecimento”. (Grinspun)
Além disso, o Orientador deve fortalecer a relação entre escola e comunidade. É importante que os alunos tenham consciência do meio em que vivem e saibam o seu papel na sociedade.
Na família, o profissional também influencia no processo de ensino-aprendizagem, já que o contexto familiar reflete diretamente na rotina escolar.
Dificuldade de aprendizagem: como ajudar os alunos a contorná-la?
Em resumo, o Orientador Educacional é responsável por:
Agora que você já conhece os objetivos e responsabilidades desse profissional, também é importante saber que existe um decreto-lei nº 72.846/73, que diz respeito à regulamentação do trabalho do Orientador Educacional. Confira algumas das principais atribuições:
Como o uso de indicadores de desempenho pode ajudar a escola?
Assim como na Agenda Edu, um dos principais papéis do Orientador Educacional é ser o elo entre escola, alunos e comunidade.
O trabalho do orientador ultrapassa os muros da escola, ele deve dialogar com a família para entender, cada vez mais, a realidade, o comportamento, sonhos e desejos dos alunos.
Dessa forma, queremos parabenizar todos esses profissionais que escolheram essa missão de acompanhar e ajudar os alunos, dentro e fora da escola.
Feliz Dia do Orientador Educacional!
Investir em melhorias na escola é o que todo gestor quer. No entanto, em meio…
Nos últimos anos, os grupos de WhatsApp na escola tornaram-se uma ferramenta comum na comunicação…
A formatura na escola é um dos eventos mais esperados na vida escolar dos alunos.…
Uma comunicação bem estruturada faz toda a diferença no engajamento e na participação das famílias.…
Nos últimos anos, o uso do WhatsApp na comunicação com a equipe escolar cresceu de…
Você sabe como contribuir com as melhores dicas de preparação para o Enem nessa reta…