Professor, como você passa o conteúdos para os alunos? Você sente que eles estão realmente engajados ou apenas anotando? Aprenda o que é storytelling e crie aulas envolventes para despertar a curiosidade da sua turma.
Você já deve ter ouvido falar sobre storytelling, mas talvez não saiba como esse artifício pode fazer diferença no seu ensino. O termo em inglês é a junção de “story”, que significa história, e “telling”, contar. Assim, nada mais é do que contar histórias para transmitir uma mensagem de forma única.
Mas como aplicar isso na sala de aula? Pode parecer difícil, mas com um pouco de prática você pode transformar a maneira que seus alunos absorvem o conteúdo. Continue lendo e acompanhe nossas dicas!
O que você vai encontrar neste artigo?
O que é storytelling e porque usar
O que é preciso para o storytelling
Como usar storytelling na educação
Como o nome sugere, storytelling é a habilidade de contar histórias. Para isso, é necessário pensar em elementos essenciais que devem ter começo, meio e fim: você vai precisar de um personagem, ambiente, conflito e uma mensagem.
Antes de falar sobre cada um deles, é importante entender a importância de aplicar storytelling na sua escola. Contando uma boa história, você será capaz de produzir um conteúdo único de uma perspectiva diferente.
A história leva o espectador em uma jornada para descobrir o desfecho. Com uma boa narrativa, você desperta a curiosidade e estimula o pensamento crítico para buscar uma solução.
Além disso, uma boa história gera identificação e é importante que os alunos possam se relacionar com os personagens e conflitos. Eles precisam estar envolvidos, enfrentando cada obstáculo e comemorando a conquista final.
Voltando para os elementos principais, é importante pensar em cada um deles para construir a sua história e entender o que é storytelling:
A mensagem nada mais é do que o conteúdo que você quer ensinar. O que você quer passar para os alunos? Qual é o objetivo dessa história e o que você espera que eles aprendam?
A história precisa de um cenário rico em detalhes. Falar sobre um evento histórico que aconteceu há centenas de anos ou de animais pré-históricos fica muito mais fácil se o aluno se familiarizar com o ambiente.
Toda história precisa de um protagonista. Ele vai percorrer a jornada, sofrer um conflito e finalmente resolvê-lo. Se aproximando dele, o aluno deixa de ver apenas um personagem e logo enxerga a si mesmo. Inclusive, muitas vezes o estudante pode ser o próprio protagonista.
Para chegar a algum lugar, é preciso ter um conflito. O que vai deixar a sua turma interessada é o desafio de entender como encontrar uma solução. Como aquela planta consegue se reproduzir? Como se formaram os continentes? Como transformar aquele elemento químico?
Agora que você entendeu o que é storytelling e como estruturar, é hora de planejar para colocar em prática. Primeiro, pense no perfil dos seus alunos, o que desperta o seu interesse, quais são os seus problemas diários.
O storytelling usado na Educação Infantil é bem diferente do Ensino Médio. Assim como as problematizações da sala de aula presencial são diferentes do ensino remoto, é preciso adaptar para a sua realidade.
Lembra daquela personagem que tinha 10 abacaxis, deu 4 para a amiga e o professor quer saber com quantos ela ficou? Essa é uma técnica de storytelling usada há anos na matemática, provando que qualquer matéria pode contar histórias, é só usar a imaginação e praticar.
Para criar o seu plano de aula e sentir na prática o que é storytelling, você pode usar a técnica sanduíche da professora Emilly Fidelix, criadora do Se liga, prof!. Ela é dividida em três partes: pergunta norteadora (pão), tópicos de conteúdo (recheio) e pergunta específica de planejamento (pão). Essa também é uma excelente forma de conduzir aulas online.
Pergunta norteadora: faça questionamentos abertos que tenham a ver com a temática. Por exemplo, para falar de grandes navegações, pergunte: você já se imaginou em casa, tranquilo e, de repente, chegam várias pessoas com vestimentas e hábitos diferentes dos seus querendo morar com você? Foi mais ou menos assim o primeiro contato entre os vários grupos indígenas que habitavam por aqui e os europeus que estavam explorando novas rotas.
No conteúdo, é o momento de abordar os tópicos mais importantes daquela matéria que você separou previamente, contextualizando o que é importante aprender sobre esse assunto.
No fechamento, faça uma pergunta específica e estratégia que leve para a continuidade do conteúdo. Por exemplo: depois desse primeiro contato entre povos e culturas tão diferentes, imagine como tantas mudanças aconteceram! Você imagina quais foram as mais icônicas? É isso que veremos na próxima aula!
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