Uma boa alimentação influencia diretamente o aprendizado, a concentração e o prazer de estudar. Em casa ou na escola, a educação alimentar, deve ser levada a sério. Ele é tão importante que os currículos do ensino fundamental e médio irão trazer o tema nas disciplinas de ciências e biologia, respectivamente.
Sancionada em maio desde ano, a educação alimentar no currículo escolar deve entrar em vigor em até 180 dias. O projeto pretende reduzir a obesidade infantil, além de assegurar informações sobre alimentação saudável aos cidadãos desde novos.
Não ouvíamos falar muito sobre alimentação saudável, em tempos atrás, e na cantina da escola eram oferecidos refrigerantes e frituras a vontade.
Mas, isso vai ficar só no passado. É claro que antigamente a alimentação não era tão apontada como vilã da saúde como é hoje, mas a maneira como nossa relação com a comida mudou, forçou a prática da reeducação alimentar como nunca foi feita antes.
É em casa que bons hábitos se iniciam. Ao aprenderem melhor sobre o que comer e como comer, nossas crianças terão muito mais cuidado com as escolhas que farão para viver bem no futuro. Por isso, a educação alimentar na escola é tão importante. Vou citar dois motivos.
O primeiro é complementar o que já acontece em casa e, segundo, corrigir eventuais hábitos que possam trazer risco à saúde da criança. Daí, vale lembrar que fazer um trabalho paralelo junto essas famílias é fundamental.
Para que a alimentação não seja uma vilã, o segredo é criar uma boa relação com ela desde pequeno. É preciso aprender a comer um pouco de tudo e de tudo um pouco. Experimentar alimentos novos, apenas pelo prazer de testar o paladar, mesmo que o alimento seja recusado depois de algumas tentativas.
Na escola, os alunos podem ter contato com mais opções de alimentos que, geralmente, possam não comer em casa. Nas refeições coletivas, eles acabam descobrindo novos sabores e se permitindo experimentar por ver o outro fazendo.
Podem também dividir entre si as opiniões sobre o alimento. E no final acabam se surpreendendo. A proximidade com a comida, faz com que eles desenvolvam mais capacidade de se adaptar ao novo e, dessa maneira, comer outros alimentos com muito mais facilidade.
Transtornos alimentares, como identificar no ambiente escolar e como dar assistência
Não precisa ser radical na hora de comer. Fazer boas escolhas também leva tempo, e o aprendizado é diário.
Quando as crianças conhecem sobre os alimentos, seus efeitos, benefícios e possíveis malefícios à saúde, vão saber quando podem tomar determinadas escolhas e quando é preciso evitar determinados produtos.
Mais conscientes e munidos de informações, eles farão as escolhas sem sofrimento, sem radicalismo, mas aprendendo a equilibrar as opções de acordo com a necessidade e a importância que a alimentação tem para sua saúde.
Não existe melhor maneira de aprender a gostar de comer bem do que ser o responsável pela produção do sua própria comida. Plantar, colher, cortar, preparar, cozinhar e servir seus próprios produtos são maneiras simples de desenvolver um carinho e maior atenção com esses alimentos, garantindo uma melhor relação com eles.
Na educação alimentar na escola, o contato com o alimento é direto, e o hábito de colocar a mão na massa torna o aprendizado muito mais prazeroso.
A educação alimentar não é apenas uma obrigação das escolas modernas, mas sim o complemento de um trabalho iniciado em casa. A família deve ser melhor exemplo para as crianças e, por isso, é preciso começar em casa as mudanças alimentares, para que elas resultem em bons frutos com o aprendizado complementar na escola. Lembre-se disso!
Mas claro, como as crianças também nos ensinam, podem levar pra casa bons hábitos e mostrar à família o que estão aprendendo sobre o assunto.
Leia também: Saiba como levar a alimentação infantil da escola para casa
• Fale sobre alimentação em sala de aula
• Organize atividades relacionadas à comida
• Invista em aulas de culinária
• Tenha um plano alimentar na escola
• Conte com o apoio da família
De acordo com pesquisa feita por Mariana de Senzi ZANCUL – da Universidade de Brasília do Núcleo de Educação Científica, Instituto de Ciências Biológicas – Vivemos um momento marcado por excessos e privações alimentares, em que a mídia dita comportamentos e impõem padrões estéticos.
Se quisermos, na qualidade de educadores, que crianças e jovens possam desenvolver uma relação mais feliz e saudável com a alimentação, precisamos repensar a forma de abordagem das questões alimentares nas escolas.
Para Mariana, é primordial o investimento na formação docente e modificações nos materiais escolares no sentido de aprofundar a discussão e a compreensão de que a Educação Alimentar extrapola questões biológicas e se relaciona profundamente a aspectos emocionais, sociais, econômicos, culturais e comportamentais como a afetividade e outras questões emocionais que nos levam a comer além da fome e além do ato de nutrir o corpo.
A agenda escolar digital pode ser sua aliada nesse tema. A funcionalidade “cardápio” vai te ajudar a manter os pais informados sobre as refeições que os alunos fazem na escolas.
Você já imaginou oferecer aos responsáveis a oportunidade de saberem qual foi a alimentação do aluno na escola? Com a Agenda Edu, a escola pode usar essa funcionalidade especialmente para isso. Clique aqui e saiba mais!
Cardápio infantil: qual é o papel da família e da escola?
Além de informar o cardápio das refeições dos alunos, você pode fazer uma programação de comunicados sobre o tema para informar ao pai sobre a nova lei e como vai funcionar na escola. A funcionalidade Comunicado pode ser sua aliada para isso! Segue nossa sugestão para a comunicação desse tema.
• Informe sobre a nova Lei e como a escola faz ou fará sobre o assunto
• Conte o que as crianças estão aprendendo à respeito do tema.
• Use o Mural de fotos do seu aplicativo para registrar alguns momentos práticos dos alunos
• Estimule o acompanhamento do Cardápio no aplicativo
• Reafirme o apoio da família para resultados satisfatórios.
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