A inadimplência na escola é a grande vilã da gestão financeira de uma instituição e deve ser combatida desde a raiz. Até 30 dias em aberto, os atrasos podem até não preocupar tanto, mas a escola precisa ficar em alerta sobre os motivos que ocasionaram a falta no pagamento.
Para não deixar que o dano alcance proporções maiores, colocando em risco até mesmo a continuidade das atividades da instituição, é importante ter conhecimento dos motivos dos atrasos.
Por isso, listamos nesse post, os 5 motivos que levam à inadimplência na escola, e como sua instituição pode tratar cada um deles.
O esquecimento é um dos motivos mais comuns de atrasos escolares. Responsáveis dentro deste perfil costumam pagar em dia, mas normalmente precisam ser lembrados de seus compromissos. Em casos mais graves, o responsável só lembra do débito em aberto depois de ser notificado com uma cobrança.
Por mais que o atraso não seja proposital, é preciso corrigir para que a falta de pontualidade não se torne algo frequente. E para evitar que os constantes esquecimentos gerem um problema ainda maior para a escola, possuir um sistema de gestão de cobranças pode ser uma boa escolha.
A automação foi, inclusive, a grande estratégia usada pelo Colégio Patronato (CE), para prevenir a inadimplência. Usando a função “lembretes automáticos”, a escola agora evita que os responsáveis percam os prazos dos pagamentos.
Outra forma de usar o sistema de automação para reduzir a inadimplência na escola por esquecimento, é a recorrência no cartão de crédito (em breve disponível no EduPay!). Com essa modalidade, a cobrança escolar é descontada automaticamente na fatura do cartão do responsável, evitando riscos de esquecimento.
Descubra como reduzir a inadimplência na escola com a régua de cobrança
Assim como o motivo de esquecimento, na dívida ocasional os responsáveis normalmente cumprem com prazos, mas por alguma eventualidade, podem acabar atrasando a data de pagamento.
Por serem situações menos recorrentes, o débito ocasional costuma ser rapidamente quitado, ou informado alguma previsão do retorno dos pagamentos.
A eventualidade pode ser desde um imprevisto financeiro, até mesmo uma simples falta de organização. É o caso bastante comum de pais que se perdem na localização dos boletos, e acabam acumulando dias e juros de atraso.
Normalmente com um bom histórico de pagamentos pelos responsáveis, os débitos pontuais podem ser tratados com o abatimento nos juros. Nesse momento, a primeira atitude da escola deve ser a comunicação amigável. Oferecer compreensão já é um bom motivo para que os familiares se esforcem para quitar a dívida.
Motivos de crise financeira ou diminuição da renda familiar possuem grandes chances de tornar o primeiro atraso em inadimplência escolar. Nos débitos em aberto que possuem esse contexto, os responsáveis não sabem bem quando irão retornar com os pagamentos.
Se a expectativa da escola é que o familiar vá acumular mais uma parcela em atraso, a negociação é uma solução a ser apresentada. Além do desconto nos juros e multa rescisórios, o acordo pode contemplar o parcelamento da dívida total.
Uma simples consulta no histórico, e as escolas já conseguem identificar quando um tipo de atraso se tornou algo habitual, mesmo com lembretes! Nesse padrão, os responsáveis podem até realizar os pagamentos, porém, nunca cumprindo a data de vencimento.
Atrasos frequentes podem significar alguma incompatibilidade da data de vencimento do pagamento escolar com o recebimento da renda dos pais. Nesse caso, uma simples mudança na data do vencimento pode solucionar.
Essa estratégia de flexibilidade foi um critério usado para a escola Pecompê tratar as cobranças e evitar a inadimplência. A instituição permite a escolha da data de pagamento entre 3 diferentes dias, adaptando melhor para realidade de cada família (Veja mais sobre essa história aqui!).
Outro fato importante para investigar é se a escola possui diversas formas de pagamento para atender às condições dos pais. Quanto mais opções disponíveis, mais chances do responsável pagar.
Oferecer descontos por pontualidade também é um bom caminho para estimular o pagamento em dia, gerando mais urgência para o responsável.
Conheça 5 estratégias de cobrança escolar para fugir da inadimplência
O acordo não surtiu efeito e os atrasos permanecem para pagar a dívida negociada? Esse é um caso de inadimplência escolar grave e exige medidas ainda mais cautelosas.
A comunicação deve ser precisa e clara. O diálogo deve expor todas as sanções e os riscos legais. Antes de encaminhar para meios judiciais, certifique que a sua escola conhece bem todas as medidas permitidas da legislação.
Mesmo com a gravidade da condição, vise sempre o bom relacionamento com a família. O sentimento acolhedor pode ser essencial para o responsável escolher sua escola em uma possível reviravolta da situação.
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