Profissões do futuro: como as escolas podem se adaptar?Leitura de 5 minutos
O mercado de trabalho está em constante evolução e transformação. Mas para que crianças e adolescentes estejam preparados para essas mudanças com mais facilidade, as escolas precisam refletir sobre as profissões do futuro e qual é o seu papel com os alunos.
E para garantir que está preparando a geração atual para essas mudanças tão rápidas, as instituições de ensino precisam se adaptar, se preparar e se atualizar.
Para isso, necessitam fornecer condições educacionais que manterão as gerações futuras no mercado de trabalho, capazes de acompanhar essa evolução e ter a resiliência para de adaptar suas habilidades.
Para ajudar você, a seguir você verá algumas profissões do futuro e como a sua escola pode se adaptar e preparar os estudantes.
Profissões do futuro e as escolas
Embora a tecnologia esteja presente em nossa vida diária, nem todas as profissões do futuro estão diretamente ligadas a ela.
Isso é o que aponta o relatório do “Jobs of Tomorrow: Mapping Opportunity in the New Economy”, apresentado durante o Fórum Econômico Mundial, na Suíça. Nele podemos ver áreas da saúde, dados e inteligência artificial, engenharia e computação em nuvem, economia verde, educação, desenvolvimento de produtos e marketing, como algumas das 96 profissões do futuro.
Além disso, o relatório evidencia que cada dia mais veremos no mercado a necessidade de uma demanda mista de habilidades digitais e humanas. E para que isso ocorra é importante uma mudança no sistema educacional, a fim de preparar os profissionais para essas carreiras.
Confira agora algumas profissões que estarão em alta.
Enfermagem e saúde
Infelizmente, ainda não há cura para todos os males do mundo, então os profissionais de saúde sempre terão um lugar, e é uma área que sempre precisará de nossas habilidade e humanização dos processos e dos cuidados.
Nossa população está envelhecendo e as necessidades de cuidados aos idosos continuam a crescer.
Como a escola pode se adaptar
Como sabemos, na área da saúde é necessário que as pessoas tenham habilidades interpessoais para cuidar dos outros.
Para isso, a escola pode proporcionar aulas que tenham como foco o desenvolvimento pessoal. Por exemplo, atividades em equipe, para que possam se relacionar e cuidar do outro.
Além disso, com as mudanças contínuas na tecnologia na saúde, atividades que envolvam realidade virtual e resolução de problemas são ideais.
Ciência, tecnologia, engenharia e matemática
Com o crescimento da automação, a inovação e a educação em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, sigla inglês) são a chave para o crescimento do futuro, como:
- Cientista de dados;
- Engenheiro de dados;
- Desenvolvedor de Big Data;
- Engenheiro de nuvem;
- Analista de Tecnologia;
Nesse sentido, desenvolver habilidades, que envolvam essas áreas, será de muita importância para que os estudantes se preparem para o mercado de trabalho.
Como a escola pode se adaptar
Nada melhor do que a prática, não é mesmo?
Então, a escola precisa dar aos jovens acesso à tecnologia mais recente para que possam desenvolver experiências mais práticas.
Para isso, os professores precisam compreender que, independente da disciplina que ministra ou do conteúdo ensinado, ele precisa buscar novos conhecimentos sobre as práticas ciência, tecnologia, engenharia e matemática, saindo um pouco do tradicional.
Dessa forma, a escola pode promover treinamentos relacionados ao tema para os professores, permitindo que eles implementem a inovação na sala de aula e se tornem agentes da mudança nas áreas de interesse deles, dos alunos e da escola.
Especialista em dados
Vivemos numa era em que nossos dados são coletados e processados em todos os lugares. Nomes estão sendo adicionados a listas, curtidas e interesses coletados por empresas de marketing para que possam direcionar diretamente para você.
Os dados são valiosos e lucrar com eles é fundamental para o sucesso dos negócios. Cientistas de dados, especialistas e gerentes de ambientes digitais estão cada dia mais em alta e demanda surgindo todos os dias.
Como a escola pode se adaptar
As profissões do futuro geram a compreensão de novo tipo de linguagem e conhecimento analítico de dados e relatórios, com fortes habilidades de apresentação e programação SQL.
Sendo assim, as escolas terão que adicionar programas especializados que ajudem os alunos a desenvolver essas habilidades. Para garantir isso, o uso das técnicas certas pode ajudar os professores a desenvolver e identificar aqueles que têm mentes críticas e analíticas.
Uma vez identificados, os professores podem dar acesso às novas ferramentas e fazer recomendações para melhorar essas habilidades ou trabalhar naquelas que precisam de mais apoio.
Para isso, buscar por sites e aplicativos podem ajudar os alunos a criar essa presença digital, melhorar suas habilidades de apresentação e análise de conteúdo e serem capazes de refletir.
Robótica
Embora a robótica não seja nova, a crescente demanda nos mercados de alimentos e bebidas, logística e consumo, que as torna mais rápidas e simplificadas para o consumidor, vem aumentando a demanda para essa especialidade.
Além disso, a robótica e a automação são amplamente utilizadas na medicina, agricultura, aplicação da lei e vigilância. Para os interessados nesta área, ainda há muito para explorar, desde a pesquisa em robótica até a criação de programas e máquinas robóticas.
Como a escola pode se adaptar
A resolução de problemas é um atributo fundamental para quem deseja seguir carreira em robótica. As escolas precisarão se afastar um pouco das abordagens tradicionais e desenvolver programas que permitam aos alunos não apenas aprender decorando, mas aprender com seus erros.
No geral, para que os alunos estejam preparados para as profissões do futuro, é fundamental que professores e escolas invistam em recursos e programas que ajudem melhor o seu trabalho.
E isso, pode começar melhorando o seu estilo de ensino, aprendendo táticas que desenvolva um grupo específico de alunos ou alunos individuais e melhor uso das ferramentas tecnológicas disponíveis, dentro e fora da sala de aula.
Fonte: