Todas as escolas precisam ter protocolos e políticas de comunicação para garantir um bom diálogo. E não estamos falando somente dos meios como ela deve ocorrer, mas também nos tipos de comunicação a serem abordadas no ambiente escolar.
Como já sabemos, a comunicação é fundamental na sala de aula e em todo o ambiente escolar, pois elimina ruídos e é fator responsável na transmissão de conhecimento.
Mas para que ela ocorra de maneira efetiva e alcance seus objetivos, é importante que a escola domine os quatro modos de comunicação: ouvir falar, ler e escrever. Mais ainda, que ela saiba como se comunicar com alunos, professores e famílias.
Não sabe como fazer isso com eficiência?
Acalme-se! Preparamos esse texto especialmente para você dominar os tipos de comunicação e alcançar melhores resultados com a sua equipe e alunos. Confira.
Já está mais do que comprovado que a capacidade de se comunicar impacta no sucesso dos alunos em suas vidas acadêmicas, bem como o sucesso da carreira do próprio professor.
A comunicação eficaz tanto na sala de aula quanto nos diversos ambientes escolares é a base de bons resultados educacionais. Além de ser um fator determinante no melhor desempenho do aluno e para retenção.
Uma relação positiva entre professores e alunos é resultado de uma melhor comunicação e contribui para um ambiente que a apoia. É aquele que pode ajudar a superar os impedimentos de aprendizagem, ajudando a criar ambientes de comunicação bilateral centrados na busca da compreensão e não na expressão do conflito.
Para isso, gestores e professores precisam desenvolver habilidades de comunicação em três áreas diferentes: com os alunos, com os responsáveis e com os colegas.
Entendemos que a comunicação e a interação é vital para toda a escola. No entanto, ela precisa ser efetiva com todos os membros da comunidade escolar.
A seguir você pode conferir como ter essa comunicação no ambiente escolar.
Essa comunicação tem como principal agente o professor, tendo que compreender e decompor informações complexas, transmitindo essas informações claramente aos alunos (tanto verbalmente quanto em recursos escritos), apresentando de uma maneira que sustente sua atenção e ouvindo e resolvendo suas perguntas ou problemas.
Além disso, é essencial adaptar o conteúdo para diferentes estilos de aprendizagem, motivar os alunos a aprender, construir relacionamentos de apoio usando incentivo e empatia.
Para isso, o professor deve utilizar todos os recursos disponíveis, como:
Já na comunicação com os responsáveis, os agentes precisam ser dois: professores e gestores.
Aqui, além de ser necessário utilizar as habilidades com a linguagem verbal e escrita, professores e gestores precisam usar diversos meios de comunicação, como e-mail, agenda digital e reuniões pessoais.
E isso é muito importante porque muitas vezes será preciso discutir assuntos delicados — como problemas de comportamento, problemas de aprendizagem e assuntos financeiros — sem fazer com que os pais se sintam confusos, defensivos ou constrangidos.
Vale destacar que essa é uma grande oportunidade para que as famílias sintam-se mais à vontade em participar da rotina educacional dos alunos.
Por isso, gestores e professores precisam desenvolver habilidades de comunicação com mais delicadeza e amigável, adaptadas ao momento e ao assunto.
Por exemplo, seja claro e use tanto a comunicação escrita quanto a verbal para explicar aos responsáveis sobre os métodos de ensino e possíveis reclamações, bem como uma falta de compreensão do desempenho e das necessidades educacionais do aluno.
Já para um assunto, como financeiro, gestores precisam ter mais delicadeza a fim de evitar constrangimentos. Desse modo, priorize a comunicação escrita — você pode conferir nosso Script de Cobrança para ajudar.
Ensinar e gerir nem sempre envolve trabalho independente, também requer colaboração. Assim, esteja você planejando ações estratégicas, atualizando sua equipe sobre o progresso de determinados alunos ou compartilhando dicas sobre como lidar com problemas em sala de aula, você precisa se comunicar.
Além disso, é essencial que sua escola dê voz a todos, promovendo uma gestão escolar democrática.
Para isso, realize reuniões e treinamentos com sua equipe — ser capaz de liderar reuniões, apresentar-se para públicos variados e dar feedback a outros funcionários pode ser uma grande oportunidade para você exercer uma escuta ativa e trabalhar a sua comunicação que passa confiança e firmeza.
Como já mencionado, uma comunicação efetiva depende do receptor e do contexto. Ou seja, o tipo de comunicação utilizada como um responsável não é o mesmo da usada com um aluno.
Sendo assim, para alinhar o seu discurso de acordo com a circunstância e contexto, sugerimos algumas estratégias de comunicação. Veja só:
1 – Crie um ambiente acolhedor e seguro: assim, alunos e famílias, enxergam você como uma pessoa acessível e pronta a solucionar seus problemas;
2 – Use a comunicação não-verbal:garanta que os sinais que você está dando através de sua linguagem corporal sejam positivos, confiantes e envolventes. Por exemplo, faça contato visual com os alunos quando você fala com ele, isso mostra seu interesse e atenção;
3 – Treine a sua escuta ativa: ouça atentamente o que alunos, professores e responsáveis têm a dizer. Isso será fundamental para corrigir mal-entendidos e ampliar o aprendizado, resultando em uma melhor educação para seus alunos e maior aproximação de todos os envolvidos na escola. Mais que isso, sempre que possível;
4 – Tenha a tecnologia como aliada: coloque em prática sua comunicação escrita, seja montando uma apresentação, ou enviando comunicado. Para isso, você pode contar com recursos tecnológicos que, além de facilitar, garantem uma comunicação mais rápida e segura. Com a Agenda Edu, por exemplo, seus comunicados podem ser enviados em massa e ter a garantia de que sua mensagem foi entregue.
Para finalizar, queremos enfatizar que os modos, meios e tipos de comunicação nas escolas não devem ser deixadas de lado. Não só pelo fato deste ser um importante elemento para o ensino-aprendizagem, mas também porque pode gerar impactos positivos nos alunos e na percepção da escola pela comunidade que fazem parte.
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