A pandemia do coronavírus pegou todos de surpresa, principalmente as escolas que precisaram se adaptar sem aviso para o ensino remoto. Mas, para algumas, essa transição aconteceu naturalmente. É o caso do Colégio A. Einstein, que já tem a tecnologia como um dos pilares do ensino.
Faltando apenas um ano para seu aniversário de 50, a escola que começou bem pequena agora ocupa um quarteirão inteiro em São Paulo (SP). Hoje, eles atendem todos os segmentos, do Berçário ao Ensino Médio.
Com 1.300 alunos, é fácil perceber como a tecnologia faz parte do dia a dia na sala de aula e na metodologia de ensino. A escola sabe que os alunos precisam se acostumar com ferramentas digitais para terem flexibilidade de se adaptar no futuro.
No próximo ano, todos os alunos do 9º a 3ª Série do Ensino Médio ganharão um Chromebook (notebook do Google) que faz parte do material pedagógico, junto com os livros, e sem custo adicional. A escola também conta com a Agenda Edu para engajar na rotina escolar e estreitar a comunicação com as famílias.
Ebook grátis: A tecnologia e seus benefícios em sala de aula
Além disso, o Colégio A. Einstein é parceiro do Google For Education e tem até mesmo uma sala Google dentro da escola. É um espaço para todos os alunos, inclusive os mais novos, que podem participar de brincadeiras e interagir com a tecnologia desde cedo.
Os professores da escola passam por treinamento constantemente para trazer um ensino diferenciado e centralizado no aluno. Para eles, a ideia de que o estudante precisa decorar os conteúdos não existe mais.
O colégio aposta na cultura maker com situações problema: qual é a solução que o aluno pode trazer sendo o protagonista do seu aprendizado? A Coordenadora de Marketing, Bruna Veloso, explica que tudo começa na Educação Infantil com projetos pequenos, como uma plantação de feijão, e evolui até chegar no Ensino Médio com a criação de startups.
“Dentro de problemas complexos, têm soluções complexas. O aluno precisa pensar fora da caixinha, trazer soluções rápidas, diferentes e inovadoras. Isso acontece dentro da grade curricular, os estudantes desenvolvem projetos e os professores orientam. A solução tem que partir do aluno.”
Cultura Maker: 4 dicas práticas para a sala de aula
Como os alunos do Colégio A. Einstein já estudam com tecnologia, a transição para o ensino remoto durante a pandemia aconteceu de forma natural. “Principalmente no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, os estudantes não tiveram dificuldade, aceitaram super bem e o ensino se manteve forte e com qualidade”, explica Bruna.
Os alunos já utilizavam ferramentas na sala de aula com ensino híbrido. Assistiam vídeos, preenchiam formulários para avaliar a aula, faziam quizz de forma interativa. Dessa forma, os professores conseguem visualizar se o conteúdo foi assimilado e o que precisa ser trabalhado de outra forma.
Nesse momento, a parceria com Agenda Edu foi ainda mais essencial. A funcionalidade Eventos cresceu bastante em número de envios, já que os alunos da Educação Infantil passaram a assistir aulas ao vivo com ajuda da família.
Conheça a escola que iniciou o uso da tecnologia na pandemia
O Colégio A. Einstein era mais um que usava agenda de papel até perceber que a comunicação se perdia muito facilmente. “Enxergamos que se os alunos usam ferramentas digitais, a escola também precisa usar para se comunicar e facilitar o dia a dia dos pais”, conta Bruna.
Os responsáveis precisam ter um canal aberto para falar de qualquer dificuldade ou necessidade. O colégio procurava um plataforma que fosse interativa para a grande quantidade de alunos e atividades e escolheu a Agenda Edu como sua agenda digital.
“Na pandemia, conseguimos nos comunicar tranquilamente com os pais para falar das aulas e responder dúvidas. Não tivemos quebra de comunicação ou afastamento. A gente está colhendo os frutos de um bom trabalho feito desde o começo. Os pais têm necessidade de se comunicar e queremos que eles se comuniquem”.
No início, algumas famílias tiveram resistência à nova tecnologia, por isso a escola fez um trabalho individual com atendimento específico para cada uma. Hoje, o colégio tem 96% de adesão e até mesmo alunos com 3 responsáveis cadastrados e ativos na plataforma.
Em São Paulo, como em muitos estados do país, as escolas estão aguardando a liberação governamental para o retorno das aulas. Ansiedade é a palavra do momento, mas os preparativo estão a todo vapor.
“Em vários momentos ficamos ansiosos para a volta presencial, mas pensamos: é hora de se antecipar e preparar uma volta tranquila e segura!”, conta Bruna. O Colégio A. Einstein já fez treinamento com toda a equipe e criou diversos protocolos.
Algumas das medidas de segurança incluem pias com acionamento pelo joelho até mesmo nas entradas, medição de temperatura, tapete sanitizante, totens de álcool gel, EPIs para funcionários e um alto investimento em sinalização.
No primeiro momento, eles esperam receber somente 35% dos alunos, priorizando a volta das crianças menores para dar apoio às famílias. E como elas estão se sentindo nesse momento?
“Os alunos têm contato diário com professores e colegas, mas não é a mesma coisa do contato físico. Com certeza eles estão ansiosos para voltar para a escola, fazer atividades, rir e brincar”.
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