Família na escola

Família e escola no combate ao bullying



Para a semana do combate ao bullying, fizemos um compilado especial de informações para você. Já falamos sobre como a tecnologia pode ser um grande aliado no combate ao bullying nas escolas e hoje vamos falar sobre o papel dos responsáveis e informações importantes para aumentar seu conhecimento sobre o tema, logo aumentar a sua potencialidade de ação de combate diante dele.


Afinal, não há via de mão única nos assuntos que envolvem o desenvolvimento humano. Escolas e famílias  devem trabalhar juntas para que o resultado seja otimizado. Ah, e tem dica de um jogo virtual que vem como aliado nesse trabalho juntos às crianças.





O texto abaixo, da Escola da Inteligência, é uma adaptação que nos ajuda a entender mais sobre essa dura realidade. Entender o que é o bullying, como ele acontece e como identificar a vítima e o agressor nesse cenário é fundamental para combater esse mal. O texto também contém links de outros textos que somam conhecimentos importantes e se relacionam com o tema.


Boa leitura! 🙂



Bullying escolar | Como os pais podem ajudar nesse combate


Há poucos anos, qualquer situação desconfortável que uma criança vivia em ambiente escolar, como chantagem ou implicância exagerada por parte dos colegas, era considerada necessária para o seu desenvolvimento. Hoje, esse tipo de comportamento tem nome e é considerado coisa séria: bullying escolar.


Mesmo com a crescente preocupação com esse tipo de situação, muitos pais ainda têm dúvida sobre como identificá-la e como ajudar no combate a esse mal. Se você é um deles, continue lendo para entender melhor:



O que é o bullying escolar



Bullying é uma palavra inglesa e que não tem tradução literal para o português. Porém, uma boa descrição é o ato de uma criança (ou um grupo) perseguir outra repetidamente, causando constrangimento, sofrimento psicológico e físico. Quando isso acontece no ambiente da escola, chamamos de bullying escolar.


Enquanto não tem ajuda, a vítima vive um terror: pode tornar-se exageradamente introvertida ou violenta. Há medo constante — inclusive de ir à escola —, o desempenho escolar pode cair drasticamente e essa criança pode começar a se isolar e ter dificuldade de socialização.



Tipos de bullying



O mais fácil de identificar é o físico: seu filho começa a chegar com machucados, sem explicações muito lógicas ou seguras. Porém, existem outras formas tão graves quanto as agressões físicas:


Psicológico: a criança é perseguida e amedrontada constantemente, seja por gostos pessoais, aparência física, orientação sexual, condições financeiras ou crença, por exemplo.


Moral: a criança é vítima de difamação, calúnia e boatos. Hoje, ainda temos o agravante das redes sociais. O bullying nesses casos pode gerar consequências terríveis para o agredido.


Verbal: o agressor, constantemente, xinga a vítima ou a chama de apelidos humilhantes. Nesses casos, é comum que características físicas, como peso, cor da pele, cabelo ou alguma deficiência física sejam o grande alvo.


Social: a criança é isolada, ignorada e excluída propositalmente do convívio com os demais colegas.


Material: a vítima pode ter seus pertences furtados, escondidos ou danificados em função da perseguição.



Como identificar


Os pais e responsáveis cumprem papel essencial para identificar se uma criança ou adolescente está sofrendo bullying. O contato próximo e diário reduzem as chances de que seu filho passe por essa situação sozinho e sem auxílio.


É preciso ter cautela e sensibilidade na hora de julgar comportamentos anormais, como birra ou pirraça. Se seu filho é sempre muito calmo e passa a ser ansioso, fique atento. Se ele coloca empecilhos na hora de ir à escola como dor de barriga e dor de cabeça sem fundamento médico, pode ser um sinal de bullying escolar.


Ao primeiro sinal, converse abertamente e seja companheiro. Depois, alerte a escola e exija que providências sejam tomadas para evitar que isso perdure. Além disso, procure ter um olhar generoso e proponha que a escola também auxilie o agressor, pois toda violência tem raízes profundas. Essa criança também precisa de ajuda.



Como combater


O bullying escolar é coisa tão séria que deu origem ao Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Lei 13185/15). Esse programa não procura punir os agressores, mas sim transformar um ambiente hostil em um ambiente mais leve e promover uma cultura de paz e educação mais empática, como propõe a educação socioemocional.


Participe ativamente da proposta pedagógica do local onde seu filho estuda, participe das reuniões de pais e coloque-se à frente do bullying escolar.


Quer receber mais conteúdos sobre educação socioemocional? Assine a newsletter da Escola da Inteligência agora!



Entrevista


Para finalizar a compilação que fizemos, separamos para você a entrevista de Marcos Méier – psicólogo e educador – sobre o assunto. A Entrevista foi no Telejornal Paranaense, da Rede Globo. O assunto é o bullying e o processo de aprendizagem nas escolas.

Jogo Virtual | Lançamento


Na última quinta-feira (12), o Programa Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave), da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) lançou o Jogo Baneville “Boas ações na escola e na Cidade”.

Produzido em parceria com a empresa MSTECH, o espaço virtual, que pode ser jogado no computador ou no aplicativo, tem o objetivo de criar um ambiente para trabalhar a resolução de conflitos como bullying, indisciplina, segurança, saúde e trânsito. Veja abaixo como funciona

Jogo Baneville


O jogo comporta várias etapas, desde o acesso até a construção de vários ambientes. Através da moeda virtual Cipave é possível realizar diversos benefícios e melhorias na comunidade escolar. Este instrumento pedagógico de combate à violência se estende para todas as escolas da rede pública estadual, municipal e privada, além de toda a comunidade que se sentir atraída para fazer parte desta grande rede virtual em prol da paz na sociedade. Baixe o aplicativo no celular (apenas para Android) ou navegue no seu computador.


Fonte: Escola da Inteligência, CIPAVE
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