Família na escola

Consumo consciente: um ato transformador da sociedade

É comum associar o assunto de consumo consciente e seu impacto no meio ambiente à ideia de consumo moderado de água, petróleo e energia. No entanto, o consumo consciente vai muito além da água e da energia, diz respeito a tudo que é necessário e que se goste de consumir como alimentos, artigos de moda, cosméticos, eletrônicos, entre outras coisas.


Sabe-se que a Revolução Industrial (século XVIII e XIX), dentre tantos avanços técnicos e científicos, impactou diretamente na cultura da população mundial no sentido de criar um novo modelo de vida e por criar novas necessidades. O problema é que durante tal período não se falava sobre as consequências futuras dessa produção acelerada, o que tornou a população da época inconsciente no tocante ao consumo e essa população foi repassando sua forma de consuma de geração em geração até os dias de hoje.


Em razão do consumo excessivo de recursos naturais o planeta enfrenta hoje uma grande crise, onde a velocidade com que a humanidade utiliza esses recursos é bem maior do que a velocidade que eles conseguem se renovar.


Apesar de muito se discutir acerca de sustentabilidade, ainda é minoria o número de pessoas físicas e jurídicas que de fato mudaram e continuam a mudar seus hábitos em prol do meio ambiente, mas com a conscientização ainda é possível virar esse jogo.


Bom, inicialmente, vale destacar que consumo consciente não é somente não desperdiçar, mas também antes de realizar a compra de algo ou de utilizar determinado serviço, levar em consideração o meio ambiente, a saúde humana e animal, bem como as relações justas de trabalho.


Atitudes como adotar um copo, reutilizar o papel fazendo-o de rascunho, trocar o carro pela bicicleta, separar o lixo, lavar roupas na máquina de uma só vez, fechar a torneira e o chuveiro enquanto escova os dentes e passa o shampoo, dentre tantas outras que campanhas ensinam são essenciais sim, mas não suficientes para controlar ou reverter a situação.


É preciso entender que tudo que é comprado, seja de beber ou comer, mas que não é consumido vai para o lixo. Que aqueles sapatos e aquelas bolsas que você não os usa mais, nem os doará por não estarem em boas condições de uso também irão para o lixo. Sem falar naquelas maquiagens que você olha e pensa “comprei, mas nunca usei e vi agora que venceu”, pra onde elas vão? Também para o lixo.


É possível que agora você esteja se perguntando para onde vai tanto lixo. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente mais da metade dos resíduos sólidos é jogada em lixões a céu aberto.


Todo consumo impacta positivamente ou negativamente o meio ambiente e a economia. Saber de onde vem as roupas, jóias e demais produtos que você compra significa que você se importa com as condições de trabalho de quem os produziu. Definir a forma que você vai usar e como vai descartar o que não servir significa que você pode ajudar a melhorar as condições do planeta.


Com o objetivo de evitar agrotóxicos e por acreditar em uma alimentação sustentável pelo menos em parte, algumas pessoas tem colocado em prática a ideia de ter uma mini-horta em casa. Além de um sabor puro ainda evita até mesmo o desperdício de hortaliças que são compradas em demasia em feiras e supermercados.


Infelizmente sabe-se que ainda há lojas e prestadoras de serviços de grande renome nacional e internacional que mantém funcionários em situações análogas às de escravo e que utilizam mão de obra infantil. Depois de tantas lutas sociais não dá para admitir que absurdos como esses ainda aconteçam.


Portanto, antes de voltar naquela loja que você acha “incrível” certifique-se de que esses fatos não acontecem por lá.    Importar-se com isso não é ser “modinha” é ser humano de verdade. O consumidor consciente valoriza as iniciativas de responsabilidade socioambiental das empresas, dando preferência às companhias que mais se empenham na construção da sustentabilidade por meio de suas práticas cotidianas.


O consumo consciente também diz respeito aos animais e em respeito a eles, há empresas de cosméticos que não fazem mais testes em animais e usam em seus rótulos o selo “cruelty free. Para avaliar irritação, alergias e corrosão da pele, utilizam procedimentos mais sofisticados usando células e tecidos humanos em 3D (o chamado “in vitro”), técnicas de modelagem de computador avançadas (conhecidas como modelos “in silico”), e estudos com voluntários humanos nas últimas etapas de testes.


Essas foram apenas algumas formas de exemplificar como você pode se tornar um consumidor consciente. Nós da Agenda Edu, acreditamos na importância de ensinar aos mais novos e inspirar quem está ao nosso redor a ser um consumidor consciente, essa é a missão de quem deseja ser um agente transformador da sociedade.7

Fontes:
Exame
Governo Federal

Agenda Edu

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