Foi-se o tempo que ter computadores e outros dispositivos eletrônicos em sala de aula era sinônimo de oferecer um ensino alinhado com as tendências tecnológicas.
Inovar na educação e conduzir os alunos para os novos e quase inexplorados campos que essas ferramentas permitem é um dos desafios que as equipes escolares enfrentarão nos próximos meses e anos.
Em celebração ao Dia Nacional dos Profissionais em Educação e ao Dia do Estudante, venha com a gente em uma jornada para entender quais são as tendências que prometem transformar a educação e o aprendizado dos nossos estudantes e a importância dos profissionais em educação nesse novíssimo panorama.
Antes de pensar no uso das novas tecnologias e soluções na educação, é importante levar em conta as diferenças que marcam o acesso à formação educacional no nosso país.
Enquanto que algumas escolas já estão trabalhando em ideias e formas de remodelar a educação partindo do acesso e, principalmente, do protagonismo do estudante no uso das soluções tecnológicas. Outras escolas ainda não conseguiram universalizar o acesso aos meios tecnológicos.
Segundo a pesquisa “Tecnologias Digitais nas escolas municipais do Brasil: cenário e recomendações”, organizada pelo Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB) e pela Fundação Telefônica Vivo e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), um a cada cinco municípios brasileiros não possui computação e tecnologia em sua grade de ensino.
Portanto, o primeiro ponto que gestores, professores e entusiastas da educação devem abordar sobre a revolução tecnológica que nos aguarda nos próximos anos é: como universalizar o acesso de forma a equilibrar as oportunidades e o aprendizado em todo o país.
Escolas do futuro: como a tecnologia prepara os alunos
Conhecer o que a tecnologia e a sociedade em si estão vivenciando no quesito inovação é o caminho para traçar novos rumos para a realidade escolar. Entre as tendências para os próximos meses e anos estão:
O uso da IA como ferramenta, tanto em ambientes empresariais, quanto dentro de sala de aula já é uma realidade!
Uma pesquisa publicada pela EducationWeek, com base em um levantamento da empresa Impact Research, mostrou que 51% dos professores do ensino básico americano já usam ChatGPT no seu dia a dia. A tendência também já é uma realidade entre os docentes brasileiros! Segundo uma pesquisa da Educa Insights
86% dos estudantes brasileiros acham que a IA é uma ótima forma de resolução de dúvida e problemas.
É importante, entretanto, levar em conta as bases necessárias para preparar alunos e equipe escolar para utilizar a nova ferramenta de forma ética e sempre orientada a estimular a criatividade e autonomia e nunca a mera cópia dos conteúdos.
Acompanhadas do uso das novas ferramentas tecnológicas, vêm as novíssimas noções de aprendizado e gestão da educação, tanto por parte da equipe escolar, quanto dos próprios alunos.
Um importante exemplo é o da escola EMEF Desembargador Amorim Lima, onde o projeto pedagógico estimula a autonomia e a responsabilidade. Ao longo do ano cada aluno recebe apostilas com roteiros de pesquisa com objetivos que devem ser respondidos pelo aluno usando conhecimento de diversas disciplinas.
O processo de pesquisa e chegada ao resultados da pesquisa é completamente autônomo e a ordem do desenvolvimento de cada pesquisa também é feita pelo aluno. Essa metodologia, associada com a ideia da escola de “derrubar as paredes” das salas, unindo alunos de diferentes anos escolares, contribui para o ambiente de troca e descoberta.
Note que esse sistema autônomo de aprendizagem segue basicamente a mesma ideia dos sistemas autônomos de software, que são autogerenciáveis e aprendem com seus ambientes.
Plataformas de Aprendizagem Social são ambientes que permitem que alunos aprendam em cooperação com outros alunos.
Isso é realizado por meio de fóruns, grupos de estudos online, pesquisas online e compartilhamento de informações de forma digital.
Essa é uma ótima oportunidade para a equipe escolar orientar e acompanhar o uso saudável das novas ferramentas tecnológicas, como o ChatGPT e o uso das redes sociais em prol da educação.
Inteligência Artificial na educação: como aplicar e principais alertas
No pós pandemia, onde toda a sociedade vivenciou um boom de atividades online e híbridas, as rotinas escolares, bem como o ensino, não são exceções.
A tendência que se apresenta nesse sentido é as fronteiras ficarem cada vez mais diluídas entre o digital e o físico, tanto no que diz respeito ao aprendizado, quanto às rotinas escolares.
Com aplicativos que auxiliam em todos os processos administrativos da escola, bem como garantem a comunicação com responsáveis e alunos, a rotina escolar fica mais simples e a energia pode ser destinada à evolução dos processos de uso das novas tecnologias no aprendizado.
Com a Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/2018), a preocupação com a privacidade de dados e informações na nossa sociedade foi consolidada.
E essa é uma tendência que o mundo vem experimentando e que deve aumentar nos próximos anos com o uso da Computação de Melhoria da Privacidade (PEC), que protege informações pessoais e confidenciais em nível de dados, software ou hardware.
As empresas de educação devem ficar atentas a essa tendência e trabalhar para garantir que os dados de alunos e famílias, por natureza tão sensíveis, estejam seguros.
Com tantas possibilidades se apresentando, é importante, também, ficar atento aos cuidados e ações para que os estudantes acompanhem de forma natural e engajada os avanços tecnológicos da aprendizagem.
Por isso, vale a pena educadores e gestores escolares estarem atentos aos pontos:
Quando se fala sobre a posição do professor dentro do novo panorama de inovação, é comum gerar desconfiança e dúvidas sobre os novos contornos das relações.
O uso de tecnologias como a IA por alunos e professores ainda é uma área cinza, por isso é importante que escola e educadores tenham diálogos abertos que permitam traçar objetivos claros para a formação e capacitação dos docentes nesse sentido.
Vale lembrar que as bases para a educação tecnológica de professores são fornecidas pelo MEC e pela Base Nacional Comum Curricular.
Assim, é importante que a gestão escolar esteja atenta para:
O diálogo aberto e a capacitação da equipe escolar ajudará a sua escola a vivenciar as tendências tecnológicas sem grandes impasses e dores.
Essa introdução gradual também trará resultados mais positivos para os estudantes, que terão uma base de profissionais prontos para esclarecer dúvidas e conduzir de forma organizada e consciente debates e uso das ferramentas.
Uma ótima forma de introduzir a tecnologia na sua escola é contar com um SuperApp que reúne em um só lugar toda a rotina escolar, de forma transparente e intuitiva.
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